quinta-feira, 19 de abril de 2012

Paraná vai aumentar a oferta de cursos para presos

As secretarias da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos assinaram na terça-feira (17), em Curitiba, um termo de cooperação para aumentar a oferta de cursos para detentos e servidores penitenciários do Estado. O acordo, em vigor até 2017, prevê o planejamento e execução de projetos e ações nas áreas de direitos humanos, educação, saúde, meio ambiente, sustentabilidade, ciência e tecnologia.

A Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior fornecerá apoio técnico e tecnológico aos projetos de capacitação e estimulará o envolvimento dos institutos de pesquisa do Estado. As universidades estaduais vão promover cursos de ensino presencial e a distância para os presos e egressos, além de ações voltadas às áreas da saúde e drogadição.

O Paraná tem 26 estabelecimentos penais e cerca de 26 mil presos. Segundo o diretor do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), Maurício Küehne, atualmente cerca de 30% dos detentos têm acesso ao ensino ou cursos profissionalizantes. Ele calcula que, com os novos cursos, esse percentual subirá para 50% em pouco tempo. “A meta é fechar o governo Beto Richa com 100% dos presos atendidos”, afirma.

“Os presos se sentem valorizados e costumam ser muito bons alunos”, afirma o secretário da Ciência e Tecnologia, Alípio Leal, que estuda implantar uma espécie de EJA (Educação de Jovens e Adultos) profissionalizante à distância. De acordo com ele, as penitenciárias também serão abertas a estágios e estudos acadêmicos.

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