sábado, 16 de janeiro de 2010

Após rebelião: presos da PCE serão transferidos




O Motim iniciado na quinta-feira à noite deixou cinco mortos. A Penitenciária Estadual de Piraquara e o Centro de Detenção e Ressocialização de Piraquara devem receber parte dos presos.A Penitenciária Estadual de Piraquara e o Centro de Detenção e Ressocialização de Piraquara devem receber parte dos presos da Penitenciária Central do Estado, palco da rebelião dos últimos dias, até que a unidade esteja readequada.

O coordenador geral do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), Cezinando Paredes, afirma que essas "unidades serão sacrificadas pelo menor tempo possível, recebendo entre 100 e 200 presos". As unidades do interior também são cogitadas, mas não há confirmação. “Sobre transferir para presídios do interior, ainda está em fase de estudo. Talvez possamos fazer, mas é necessária uma melhor avaliação”, afirma Paredes. Até mesmo o antigo presídio do Ahú, desativado em 2007, foi cogitado.

Transferência

Uma das exigências para encerrar a rebelião foi o pedido de transferência de alguns encarcerados para outras penitenciárias. O procedimento, contudo, é complexo e depende da autorização dos juízes envolvidos no processo de execução penal dos detentos e dos magistrados da comarca para onde desejam ir. “A questão não é tão rápida e não depende só de mim. É preciso investigar a possibilidade de transferi-los para onde desejam”, explica o juiz-corregedor dos presídios de Curitiba e região, Márcio Tokars.

Apesar da complexidade, o processo de transferência de alguns presidiários (aqueles que não foram líderes da rebelião) está adiantado. “Não tenho o número de presos que vão para o interior, mas preciso diminuir a ocupação da PCE”, diz Paredes.

Fonte e Foto: Gazeta do Povo

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