sábado, 10 de setembro de 2011

Presas da CPLN recebem livros e kits educativos

Esta semana, as detentas da Cadeia Pública Laudemir Neves receberam a doação de mil livros e cinquenta kits escolares, doados pela Secretaria Municipal

Livros e kits escolares foram doados a detentas da Cadeia Pública.Esta semana, as detentas da Cadeia Pública Laudemir Neves receberam a doação de mil livros e cinquenta kits escolares, doados pela Secretaria Municipal de Assistência Social.

A doação foi realizada após a visita do secretário de Assistência Social, Ederson Dalpiaz, à instituição. "Fui convidado a visitar o local e fiquei surpreso com a atitude de algumas mulheres, que mesmo presas buscavam algo melhor", disse. No local onde estão abrigadas 130 detentas, há grupos que optaram por apostar no conhecimento, com a leitura e de livros, por exemplo.

Numa ação entre amigos, cerca de mil títulos de variados temas foram angariados por Dalpiaz. Além disso, kits escolares (caneta, lápis, borracha e caderno) foram distribuídos a um grupo de 40 presas. "Percebemos que há grupos que se destacam, que possuem interesse em conhecer mais, se dedicar a uma profissão por exemplo. A essas oferecemos esses kits", disse Visitación Ferreira, que representou o secretário na entrega dos kits e livros na cadeia pública na última quinta-feira.

Visitación, que também é pedagoga, revelou que muitas detentas têm a necessidade de aprender com a leitura e saber mais sobre alguma profissão. "O problema é que muitas delas, saindo da cadeia, não tem para onde ir e nem um emprego. Estudando, muitas delas podem conquistar essa possibilidade".

Para o diretor da cadeia, Hugo Vidal, a ação poderá render bons frutos. "E importante dotar as nossas internas de materiais que permitam sua capacitação e recuperação da autoestima".

Durante o encontro, o grupo e funcionários se comprometeram a desenvolver uma série de ações conjuntas visando levar ao cadeião, especialmente à ala feminina, aulas e palestras, além de cursos relâmpagos que permitam mais efetiva reinserção das presas no mercado de trabalho, uma vez recuperada a liberdade. (Da redação)

Fonte e Foto: A Gazeta do Iguaçu
Edição: 6954 - 10 de Setembro de 2011

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