Contou com a participação dos gestores de saúde da Região, representantes da SESA e integrantes do Quilombo APEPEU de São Miguel do Iguaçu que apresentou a sua história. Este seminário faz parte das ações do SUS que a SESA está implementando em todo o estado, buscando fazer cumprir o artigo 196 da CF que diz que a “SAÚDE E DIREITOS DE TODOS E DEVER DO ESTADO.
A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) é uma resposta do Ministério da Saúde às desigualdades em saúde que acometem esta população e o reconhecimento de que as suas condições de vida resultam de injustos processos sociais, culturais e econômicos presentes na historia do País.
A história da população negra foi construída sobre as bases da desigualdade, reservou para a população negra o lugar das classes sociais mais pobres e de condição mais precárias. Apesar da abolição oficial da escravatura dos povos Africanos e seus descendente, não há como negar que persiste ainda hoje, na nossa sociedade, um racismo silencioso e não declarado.
O seminário foi abrilhantado com a palestrante presidente da Rede Mulheres Negras do Paraná Heliana Hemeterio dos Santos que trouxe as seguintes informações: racismo institucional, a população do Paraná é de 10 milhões de habitantes sendo que 2 milhões de habitantes são negros, dados relevantes com relação a saúde da população negra, maior índice de mortes, por eclâmpsia, diabetes, hipertensão, doença falsiforme e causas externas, acidentes e violência são maiores na população negra.
Outro tema muito importante que foi tratado foi o sobre o acolhimento o acolhimento está presente em todas as relações e os encontro que fazemos na vida, mesmo quando pouco dele. Entretanto, temos de admitir que parece ter ficado difícil exercer e afirmar o acolhimento em nossas práticas cotidianas. Acolhimento e postura ética que implica na escuta. Acolher é dar acolhida, admitir aceita o outro como ele é.
Fonte e Foto: Nila Leite
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