Homicídios em Foz do Iguaçu caem em 45% no primeiro trimestre de 2013
Maioria das vítimas é de jovens com idade entre 18 e 30 anos, diz polícia. Dados são comparados com o mesmo período de 2012, quando 56 morreram.
O número de assassinatos registrados em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, teve queda de quase 45% no primeiro trimestre de 2013, em relação ao mesmo período de 2012. Segundo o levantamento feito pela Delegacia de Homicídios da cidade, nos primeiros três meses deste ano, 31 pessoas foram mortas na cidade: dez em janeiro, dez em fevereiro, e outros 11 em março. Nos três primeiros meses de 2012, o total de mortes chegou a 56.
O delegado Marcos Araguari afirma ser cedo para se fazer uma projeção para todo o ano, mas adianta que a meta é conseguir uma redução de 50% em relação a 2006 - ano mais violento na fronteira, quando foram contabilizados 306 assassinatos. “Desde então temos alcançado consecutivas quedas no número de homicídios, com exceção de 2012 - ano que com 164 mortes consideramos atípico por causa de dois eventos isolados, entre fevereiro e março, com 44 registros, e em dezembro”.
Ainda de acordo com o delegado, os números mudam todo o ano, mas o perfil das vítimas se repete. Entre elas, estão jovens com idade que varia de 18 a 30 anos, quase todos envolvidos com o contrabando de mercadorias trazidas do Paraguai e com os tráficos de drogas e de armas e munições. “Em uma região de fronteira como esta, é comum que pessoas no auge da fase economicamente ativa acabem se envolvendo com o ilícito. É o período da vida em que mais trabalham, seja para o bem ou para o mal", disse.
Um conjunto de ações é apontado como responsável pela melhora nos números, como o reforço no policiamento da região a partir de 2006 e o volume de casos de homicídios solucionados. Somente de janeiro a março os investigadores conseguiram identificar os responsáveis por 23 mortes, algumas ocorridas em anos anteriores, que colocaram a cidade por três anos no topo dos rankings nacionais de cidades mais violentas e com o maior índice de assassinatos de jovens.
Histórico
Em 2007, houve a primeira redução nos casos de homicídios – descontadas as mortes em confronto com a polícia e os latrocínios -, com 294 registros, seguida da de 2008, com 205 assassinatos. Em 2009 e 2010 os dados se repetiram, com 172 homicídios em cada ano, e voltaram a cair em 2011, com 134 casos. A expectativa de nova redução em 2012 acabou não se concretizando e a cidade fechou o ano com 164 mortes, incremento de 22% em relação ao ano anterior.
O delegado Marcos Araguari afirma ser cedo para se fazer uma projeção para todo o ano, mas adianta que a meta é conseguir uma redução de 50% em relação a 2006 - ano mais violento na fronteira, quando foram contabilizados 306 assassinatos. “Desde então temos alcançado consecutivas quedas no número de homicídios, com exceção de 2012 - ano que com 164 mortes consideramos atípico por causa de dois eventos isolados, entre fevereiro e março, com 44 registros, e em dezembro”.
Ainda de acordo com o delegado, os números mudam todo o ano, mas o perfil das vítimas se repete. Entre elas, estão jovens com idade que varia de 18 a 30 anos, quase todos envolvidos com o contrabando de mercadorias trazidas do Paraguai e com os tráficos de drogas e de armas e munições. “Em uma região de fronteira como esta, é comum que pessoas no auge da fase economicamente ativa acabem se envolvendo com o ilícito. É o período da vida em que mais trabalham, seja para o bem ou para o mal", disse.
Um conjunto de ações é apontado como responsável pela melhora nos números, como o reforço no policiamento da região a partir de 2006 e o volume de casos de homicídios solucionados. Somente de janeiro a março os investigadores conseguiram identificar os responsáveis por 23 mortes, algumas ocorridas em anos anteriores, que colocaram a cidade por três anos no topo dos rankings nacionais de cidades mais violentas e com o maior índice de assassinatos de jovens.
Histórico
Em 2007, houve a primeira redução nos casos de homicídios – descontadas as mortes em confronto com a polícia e os latrocínios -, com 294 registros, seguida da de 2008, com 205 assassinatos. Em 2009 e 2010 os dados se repetiram, com 172 homicídios em cada ano, e voltaram a cair em 2011, com 134 casos. A expectativa de nova redução em 2012 acabou não se concretizando e a cidade fechou o ano com 164 mortes, incremento de 22% em relação ao ano anterior.
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