Um Mutirão Carcerário realizado nos dias 29 e 30 de outubro, colocou em prática o uso de tornozeleiras de monitoramento eletrônico em mais 226 reeducandos, desta vez que cumpriam pena na Colônia Penal Agroindustrial do Paraná(CPAI), unidade de regime semiaberto da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná(SEJU). Com mais esses presos, já estão em funcionamento no Paraná 349 tornozeleiras eletrônicas, das 5 mil contratadas pela SEJU.
Na data do Mutirão, que foi sediado no CEEBJA Mário Faraco, localizado no Complexo Penitenciário de Piraquara, a CPAI contabilizava, mais de 1.520 internos, sendo selecionados naquela data, os reciclandos condenados por crimes praticados sem violência ou grave ameaça que receberam autorização para continuar o cumprimento da pena em regime de prisão domiciliar, monitorados eletronicamente.
Os primeiros equipamentos foram disponibilizados, no inicio de outubro, para 73 reeducandas do CRAF-Centro de Regime Semiaberto Feminino de Curitiba, depois um foi para a Policia Federal, um para o Complexo Médico Penal(CMP), dois para a Penitenciaria Central do Estado Feminina(PCEF) e 46 para o Centro de Reintegração Social de Londrina(Creslon).
O Mutirão no Ceebja foi coordenado pelos juizes da 1ª e 2ª Varas de Execução Penal de Curitiba e Regiçao Metropolitana, Moacir Antonio Dala Costa e Eduardo Lino Bueno Fagundes Júnior. Os magistrados reforçaram que durante o dia os beneficiados com as tornozeleiras, devem trabalhar e estudar e a noite se recolher em suas residências.
“O monitoramento é acompanhado 24h por dia, durante os 7 dias da semana e, havendo intercorrência, as Secretarias de Segurança Pública e de Justiça, bem como o Departamento Penitenciário e o Poder Judiciário são imediatamente notificados”, lembraram os juízes.
Participaram do Mutirão, além do Poder Judiciário, a Defensoria Pública, o Ministério Público, a Secretaria de Justiça e o Departamento de Execução Penal.
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