O Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de
Liberdade (Enem-PPL), que será realizado nos próximos dias 4 e 5 de dezembro,
teve 1.181 detentos inscritos, de 27 das 31 unidades prisionais sob custódia da
Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos
(SEJU).
Houve um crescimento de 44,9% em relação ao ano passado, quando 815 presos de 22 unidades se inscreveram para prestar o exame.
São 1.082 homens e 99 mulheres que buscam a certificação do ensino médio ou pretendem cursar a universidade. É da Penitenciária Estadual de Londrina II (PEL II), o maior número de inscritos para o Enem deste ano. São 158 inscrições, dos 995 presos da unidade.
Nesta sexta-feira (30/11), das 14h30 às 16h30, cinco professores voluntários darão um aulão de reforço no Complexo Penitenciário de Piraquara - que tem sete unidades penais e cerca de 6.000 presos - para os 214 inscritos na prova. As aulas serão dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE).
Os docentes vão revisar todas as áreas do conhecimento exigidas no exame: Linguagens, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Redação. O professor Marlus Geronasso, um dos responsáveis pela iniciativa, disse que a ideia é ajudar a melhorar a vida dos detentos, dando a eles a oportunidade de ter um futuro profissional melhor.
CRESCIMENTO - Uma série de fatores possibilitou o aumento nas inscrições para o Enem-PPL 2012. Destaca-se esforço dos profissionais das unidades penais e da Coordenação do Programa de Desenvolvimento Integrado (PDI) Cidadania do Departamento de Execução Penal do Paraná e da Escola de Educação em Direitos Humanos da SEJU, que acompanham e assessoram todas as ações de educação, com aulas presenciais e a distância dentro dos presídios.
Um exemplo é o curso preparatório para o exame, realizado por meio de um sistema de circuito fechado de TV na modalidade a distância, com videoaulas transmitidas diretamente nas celas para presos do regime fechado, implantado na Penitenciária Estadual de Piraquara II, em outubro, em parceria com o Grupo Educacional UNINTER.
A SEJU também intensificou os trabalhos para que a população carcerária do Paraná fizesse o CPF, atendendo exigências do INEP, como documento necessário para a inscrição desde o ano passado.
Até 2011, apenas parte dos estabelecimentos penais do Paraná tinham condições de oferecer o Enem, em função de falta de segurança e dificuldades em aplicar a prova. “A partir deste ano criamos meios para atender a todos aqueles que pretendiam participar da prova”, diz a secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes.
ESCOLARIZAÇÃO - O sistema penal paranaense conta atualmente com 4.715 alunos matriculados no ensino fundamental e médio, o que equivale a 33,35% dos presos do sistema penitenciário do Estado. As aulas de educação formal - ensinos fundamental e médio - para os presos dos regimes fechado e semiaberto são ministradas dentro das unidades da SEJU, por professores dos Centros Estaduais de Educação Básica para Jovens e Adultos.
Esses Centros estão presentes em Ponta Grossa, atendendo a Penitenciária Estadual e o Centro de Regime Semiaberto; em Guarapuava, que atende a Penitenciária Industrial e o Centro de Regime Semiaberto; em Londrina, que atende a Casa de Custódia), Penitenciárias Estaduais e o Centro de Ressocialização; um em Maringá, que trabalha junto à Penitenciária Estadual), Colônia Penal Industrial e Casa de Custódia; um em Piraquara, que atende a nove unidades penais, entre Curitiba e Região Metropolitana Penitenciária Central do Estado, Penitenciária Feminina do Paraná, Penitenciárias Estaduais de Piraquara, Colônia Penal Agroindustrial, Complexo Médico Penal, Centro de Regime Semiaberto Feminino, Casa de Custódia de Curitiba e Casa de Custódia de São José dos Pinhais.
E ainda: um em Cascavel, para atender Penitenciária Industrial e a Penitenciária Estadual; um em Francisco Beltrão, para atender a Penitenciária Estadual; e outro em Foz do Iguaçu para atender a Cadeia Pública Laudemir Neves e as demais unidades daquele município - penitenciárias estaduais de Foz do Iguaçu
Finalmente existe uma APED (Ação Pedagógica Descentralizada), que é uma extensão do CEEBJA de Umuarama e que irá atender, no próximo ano, a Penitenciária Estadual de Cruzeiro do Oeste.
Houve um crescimento de 44,9% em relação ao ano passado, quando 815 presos de 22 unidades se inscreveram para prestar o exame.
São 1.082 homens e 99 mulheres que buscam a certificação do ensino médio ou pretendem cursar a universidade. É da Penitenciária Estadual de Londrina II (PEL II), o maior número de inscritos para o Enem deste ano. São 158 inscrições, dos 995 presos da unidade.
Nesta sexta-feira (30/11), das 14h30 às 16h30, cinco professores voluntários darão um aulão de reforço no Complexo Penitenciário de Piraquara - que tem sete unidades penais e cerca de 6.000 presos - para os 214 inscritos na prova. As aulas serão dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE).
Os docentes vão revisar todas as áreas do conhecimento exigidas no exame: Linguagens, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Redação. O professor Marlus Geronasso, um dos responsáveis pela iniciativa, disse que a ideia é ajudar a melhorar a vida dos detentos, dando a eles a oportunidade de ter um futuro profissional melhor.
CRESCIMENTO - Uma série de fatores possibilitou o aumento nas inscrições para o Enem-PPL 2012. Destaca-se esforço dos profissionais das unidades penais e da Coordenação do Programa de Desenvolvimento Integrado (PDI) Cidadania do Departamento de Execução Penal do Paraná e da Escola de Educação em Direitos Humanos da SEJU, que acompanham e assessoram todas as ações de educação, com aulas presenciais e a distância dentro dos presídios.
Um exemplo é o curso preparatório para o exame, realizado por meio de um sistema de circuito fechado de TV na modalidade a distância, com videoaulas transmitidas diretamente nas celas para presos do regime fechado, implantado na Penitenciária Estadual de Piraquara II, em outubro, em parceria com o Grupo Educacional UNINTER.
A SEJU também intensificou os trabalhos para que a população carcerária do Paraná fizesse o CPF, atendendo exigências do INEP, como documento necessário para a inscrição desde o ano passado.
Até 2011, apenas parte dos estabelecimentos penais do Paraná tinham condições de oferecer o Enem, em função de falta de segurança e dificuldades em aplicar a prova. “A partir deste ano criamos meios para atender a todos aqueles que pretendiam participar da prova”, diz a secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes.
ESCOLARIZAÇÃO - O sistema penal paranaense conta atualmente com 4.715 alunos matriculados no ensino fundamental e médio, o que equivale a 33,35% dos presos do sistema penitenciário do Estado. As aulas de educação formal - ensinos fundamental e médio - para os presos dos regimes fechado e semiaberto são ministradas dentro das unidades da SEJU, por professores dos Centros Estaduais de Educação Básica para Jovens e Adultos.
Esses Centros estão presentes em Ponta Grossa, atendendo a Penitenciária Estadual e o Centro de Regime Semiaberto; em Guarapuava, que atende a Penitenciária Industrial e o Centro de Regime Semiaberto; em Londrina, que atende a Casa de Custódia), Penitenciárias Estaduais e o Centro de Ressocialização; um em Maringá, que trabalha junto à Penitenciária Estadual), Colônia Penal Industrial e Casa de Custódia; um em Piraquara, que atende a nove unidades penais, entre Curitiba e Região Metropolitana Penitenciária Central do Estado, Penitenciária Feminina do Paraná, Penitenciárias Estaduais de Piraquara, Colônia Penal Agroindustrial, Complexo Médico Penal, Centro de Regime Semiaberto Feminino, Casa de Custódia de Curitiba e Casa de Custódia de São José dos Pinhais.
E ainda: um em Cascavel, para atender Penitenciária Industrial e a Penitenciária Estadual; um em Francisco Beltrão, para atender a Penitenciária Estadual; e outro em Foz do Iguaçu para atender a Cadeia Pública Laudemir Neves e as demais unidades daquele município - penitenciárias estaduais de Foz do Iguaçu
Finalmente existe uma APED (Ação Pedagógica Descentralizada), que é uma extensão do CEEBJA de Umuarama e que irá atender, no próximo ano, a Penitenciária Estadual de Cruzeiro do Oeste.
Fonte: AEN
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