sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Projeto da Itaipu e da Seju vai criar fábrica na Cadeia Pública de Foz


Projeto da Itaipu e da Seju vai criar fábrica na Cadeia Pública de Foz
Itaipu Binacional e a Secretaria Estadual de Justiça do Paraná (Seju) se uniram paraconstruirdentro da Cadeia Pública Laudemir Neves, em Foz do Iguaçuuma fábrica deplacas solarescadeiras de rodas e carrinhos elétricos. As negociações finais do projetoaconteceram nessa quinta-feira (22), na instituição carcerária.
   
Participaram do encontro o assistente do diretor-geral brasileiro da Itaipu, Joel de Lima; o gerente da Assessoria de Energias Renováveis de ItaipuCícero Bley Junior; o diretorda Cadeia PúblicaGiovani Assis Leidentz; o diretor de Direitos Humanos da SejuJoséAntônio Gediel; e representantes da Fundação Roberto MarinhoUnioeste e InstitutoGerar.

grande objetivo do projeto é promover a ressocialização da Cadeia Pública,oferecendo às detentas a chance de aprender uma profissão e de ter sua pena reduzida – a cada três dias de trabalho na fábricaganha um dia de remissão da pena.
  
“Nossa proposta é oferecer dignidade a essas pessoas e, ao mesmointegrá-las àsociedadeQuando terminarem de cumprir suas penasterão uma profissão a seorgulhar”disse Joel de Lima.
  
produçãoque deve começar em meados de 2013,  tem destinoos carrinhos serãoutilizados pelos catadores, as cadeiras de rodas elétricas serão distribuídas pelo SistemaÚnico de Saúde (SUS) e as placas solares serão utilizadas no próprio sistema prisional,para aquecer a água do banho das detentas.
   
Itaipu montará a oficina e dará todo o suporte técnicoCaberá à Seju fornecer o material. No dia 10 de dezembrotécnicos da Coordenadoria de Energias Renováveis dabinacional apresentarão o layout da oficinaque será montada em um galpão dentro dacadeia. Em seguida acontecerá a capacitação das 30 detentas que trabalharão namontagem das peças. A meta é produzir ao menos uma cadeira e um carrinho por dia.
  
“Esse projeto permitirá a quebra da ociosidade e promoverá a valorização humana daspresas. A cadeia precisa ser vista como um tratamento social. Essa oficina com certezaserá um dos remédiospois aprenderão a ter disciplina e terão seu trabalho valorizado”,afirmou Giovani Assis Leidentz.

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