Creche em presídio feminino humaniza tratamento penal
Ela fica com o filho de quase dois anos de idade cerca oito
horas por dia. Dá banho, brinca, acompanha o crescimento dele e ajuda nas
necessidades das outras 34 crianças que convivem na creche Cantinho Feliz,
dentro da Penitenciária Feminina de Piraquara. A creche foi criada há 20 anos
com o objetivo de estabelecer o vínculo entre mãe e filho nos primeiros anos de
vida da criança.
A jovem mãe, que não querer ser identificada, cumpre pena na unidade, e não esconde o amor que tem pelo menino. Estava grávida quando foi presa traficando drogas. Ela diz que não sabia ao certo o que aconteceria, mas esperava responder em liberdade. “No início me senti muito triste. Mas amadureci e penso muito em tudo o que passei”, diz.
A creche, colorida, com balanços, gangorras, berços, brinquedos e refeitório não lembra em nada que o espaço está dentro de uma penitenciária. Já chegou a atender, ao mesmo tempo, 40 filhos de apenadas da PFP.
“É um ambiente tranquilo, harmonioso e sem grades fortes, somente um cercado para delimitar o local. A presa foi privada apenas do direito à liberdade e não da convivência com seu filho”, diz a diretora da penitenciária, Rita de Cassia Costa.
Para a secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes, a creche é uma forma de humanizar a pena, porque permite o contato materno entre a presa e a criança. “É uma forma de manter o vínculo das mães com os filhos. Isto facilita na ressocialização das apenadas e humaniza o tratamento que se dá no presídio quando as crianças estão ali”, afirma.
Hoje, o menino mais velho na Catinho Feliz tem três anos de idade, mas a lei garante que a criança fique na creche até os seis anos. Mesmo que exista um acompanhamento psicológico e social para as mães, apenas elas podem decidir quando é o momento para a saída da criança. “Esta decisão tem que ser madura, até para que a mãe trabalhe a quebra do vínculo. Mas elas normalmente sabem o momento exato de a criança sair”, disse a diretora.
Para a reeducanda da PFP (citada no início), ainda não é o momento certo para tirar o filho da creche. Garante que ele está adaptado ao local, que é muito bem tratado e que se sente tranquila com isso. “Sou sincera em dizer, pois quando ele precisa de alguma coisa, tem aqui. Quando precisa, eles (agentes) levam-o para o médico”. Ela tem consciência que o filho não deve ficar na creche por muito mais tempo. Em junho fará o pedido para o regime semiaberto e quer sair com o filho para uma nova vida.
“A maior saudade é a da família. Damos mais valor para as coisas que estão lá fora e isso dá forças para querer sair daqui e ir para um caminho limpo”, disse e reeducanda. A criança lhe deu forças para mudar a vida. “A presença dele ajuda muito. Quem quer, muda mesmo de vida. Eu trabalhava, mas a ganância por mais dinheiro me levou a parar aqui. Agora é sair e prosseguir de cabeça erguida”, disse
A jovem mãe, que não querer ser identificada, cumpre pena na unidade, e não esconde o amor que tem pelo menino. Estava grávida quando foi presa traficando drogas. Ela diz que não sabia ao certo o que aconteceria, mas esperava responder em liberdade. “No início me senti muito triste. Mas amadureci e penso muito em tudo o que passei”, diz.
A creche, colorida, com balanços, gangorras, berços, brinquedos e refeitório não lembra em nada que o espaço está dentro de uma penitenciária. Já chegou a atender, ao mesmo tempo, 40 filhos de apenadas da PFP.
“É um ambiente tranquilo, harmonioso e sem grades fortes, somente um cercado para delimitar o local. A presa foi privada apenas do direito à liberdade e não da convivência com seu filho”, diz a diretora da penitenciária, Rita de Cassia Costa.
Para a secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes, a creche é uma forma de humanizar a pena, porque permite o contato materno entre a presa e a criança. “É uma forma de manter o vínculo das mães com os filhos. Isto facilita na ressocialização das apenadas e humaniza o tratamento que se dá no presídio quando as crianças estão ali”, afirma.
Hoje, o menino mais velho na Catinho Feliz tem três anos de idade, mas a lei garante que a criança fique na creche até os seis anos. Mesmo que exista um acompanhamento psicológico e social para as mães, apenas elas podem decidir quando é o momento para a saída da criança. “Esta decisão tem que ser madura, até para que a mãe trabalhe a quebra do vínculo. Mas elas normalmente sabem o momento exato de a criança sair”, disse a diretora.
Para a reeducanda da PFP (citada no início), ainda não é o momento certo para tirar o filho da creche. Garante que ele está adaptado ao local, que é muito bem tratado e que se sente tranquila com isso. “Sou sincera em dizer, pois quando ele precisa de alguma coisa, tem aqui. Quando precisa, eles (agentes) levam-o para o médico”. Ela tem consciência que o filho não deve ficar na creche por muito mais tempo. Em junho fará o pedido para o regime semiaberto e quer sair com o filho para uma nova vida.
“A maior saudade é a da família. Damos mais valor para as coisas que estão lá fora e isso dá forças para querer sair daqui e ir para um caminho limpo”, disse e reeducanda. A criança lhe deu forças para mudar a vida. “A presença dele ajuda muito. Quem quer, muda mesmo de vida. Eu trabalhava, mas a ganância por mais dinheiro me levou a parar aqui. Agora é sair e prosseguir de cabeça erguida”, disse
Fonte e Foto: AEN
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