Com um efetivo de cerca de 200 agentes, a delegacia da Polícia Federal, em Foz do Iguaçu, é uma das maiores do país. Por estar localizada na fronteira brasileira mais movimentada e largamente usada pelo crime organizado como porta de entrada do tráfico de drogas e do contrabando de mercadorias, também conta com um grande volume de prisões em flagrante, o que tem superlotado a carceragem.
Projetada para abrigar 14 presos temporários, no fim da semana passada a custódia estava com 53. Desse total, 23 são mulheres, divididas em duas celas. A falta de condições afeta também os policiais, que precisam ser deslocados das investigações para cuidar dos detidos. Segundo a delegada local do Sindicato dos Policiais Federais do Paraná, Bibiana Orsi, caso a carceragem não seja reformada ou desativada, todo o prédio pode ser interditado.
A situação não deve ter uma solução imediata, principalmente depois que a Justiça determinou a interdição da Cadeia Pública Laudemir Neves também por superlotação e falta de estrutura. No início do mês, de acordo com Bibiana, presas com suspeita de estarem com gripe A dividiam cela com outra, grávida.
Fonte/Fotos: Agência Fenapef
Fonte: Gazeta do Povo -Por: Fabiula Wurmeister, da sucursal de Foz do Iguaçu
Foto: Marcos Labanca
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