segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Mulheres estão presas em condições subumanas





CADEIA PÚBLICA


Interditada pela Justiça desde segunda-feira (9), a Cadeia Pública Laudemir Neves, em Foz do Iguaçu, sofre com a superlotação e a falta de estrutura para abrigar os mais de 320 presos no espaço onde atualmente deveria estar a metade. Na decisão, a juíza da Vara de Execuções Penais, Luciana Ballalai, deu prazo de 10 dias para o início da reforma e das adequações recomendadas pela Vigilância Sanitária. Entre os problemas mais graves estão as condições precárias de ventilação, iluminação e de higiene, além de vazamentos e riscos de curto circuito.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) adiantou que uma parcela dos recursos para as obras está sendo pleiteada junto ao Ministério da Justiça já que a unidade também recebe presos da Justiça Federal. Estima-se que a verba seja repassada até o final do mês. “Caso a situação não seja resolvida, a lei prevê que alguns dos presos sejam liberados e respondam o processo em liberdade ou cumpram pena em prisão domiciliar”, comentou a presidente local da comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, Luciane Ferreira.

Segundo o delegado-chefe da 6ª Subdivisão Policial, Alexandre Macorin, a dificuldade em garantir condições melhores tanto aos detentos como aos servidores que trabalham nas cadeias e presídios está na distância entre as prioridades da Secretaria de Estado da Segurança Pública, responsável pelos presos provisórios, e de Justiça, que custodia os condenados. “A melhor solução seria transferir as cadeias para a Secretaria de Justiça. Enquanto isso, a reforma é o que podemos fazer de imediato”, apontou. Com a interdição, os novos presos estão sendo mantidos nas delegacias.


Fonte: RPC TV 1Edição
Fonte: Gazeta do Povo -Por: Fabiula Wurmeister, da sucursal de Foz do Iguaçu, com informações do ParanáTV

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