terça-feira, 3 de agosto de 2010

Situação da Carceragem da PF em Foz Continua Precária













A diretoria de Relações do Trabalho da Federação Nacional dos Policiais Federais foi a Foz do Iguaçu para examinar de perto a situação da carceragem da delegacia da PF. A situação precária a que estão sendo submetidos presos e policiais, obrigados a trabalhar em um ambiente insalubre, está no limite.

No dia em que a Federação esteve no local mais de 59 presos se espremiam em seis celas onde caberiam no máximo 12 pessoas. Segundo o diretor Francisco Sabino, as condições de higiene do local são as piores possíveis. “São dezenas de pessoas presas num ambiente insalubre e em condições desumanas”. Nesse ambiente presos e policiais estão expostos a todos os tipos de doenças.

O caos vivido no local foi denunciado pela Delegacia Sindical do Sindicato dos Policiais Federais no Paraná. A denúncia foi encaminhada para órgãos municipais, estaduais e federais em Foz. Segundo informações do sindicato, técnicos da Vigilância Sanitária já estiveram no local e ficaram chocados com a situação.



Mas, mesmo com os esforços para transferir os presos e presas recolhidos na custódia da Policia Federal em Foz do Iguaçu a situação continua desumana. Na última semana, segundo a delegada sindical, Bibiana Orsi, presas com suspeita de gripe ah1n1 dividiam cela com outra que está grávida de sete meses.

A Vigilância Sanitária apresentou laudo reiterando várias determinações anteriores não cumpridas pelo DPF para que as instalações tivessem condições mínimas de funcionamento. “O corpo de bombeiros, depois de realizar inspeção informou que caso a custódia não seja totalmente reformada ou fechada pode haver interdição de todo o prédio da Delegacia”, revela Bibiana.

Em conversa com o presidente da OAB, Francisco Sabino foi informado que a entidade apenas aguarda o laudo da Vigilância Sanitária e dos Bombeiros para tomar providências. O diretor disse ao diretor da Ordem que além das precárias condições, presos e presas convivem no mesmo ambiente.  “Vamos levar essa situação também à Comissão de direitos humanos da Câmara de Vereadores. Segundo o diretor, é importante que a Justiça Federal se posicione sobre a situação na Delegacia de Foz.

Fonte: Agência Fenapef

0 comentários:

Postar um comentário