sábado, 16 de abril de 2011

Polícia transfere 46 presos da 6ª SDP à cadeia pública

Presos passaram por revista minuciosa antes de sair da 6ª SDP


Quarenta e seis presos foram transferidos da carceragem da 6ª Subdivisão Policial (SDP) à Cadeia Pública Laudemir Neves (CPLN) na tarde desta sexta-feira. O grupo superlotava as celas provisórias da delegacia havia pelo menos 30 dias e agora ficará à disposição da Justiça na unidade de Três Lagoas.

Foi a segunda remoção de presos da cadeia neste ano. No dia 11 de março, 50 homens foram levados à CPLN, entre eles, acusados de roubo, furto e tráfico de entorpecentes. Desde então, mais de 100 detentos já passaram pela custódia da Polícia Civil, 70 apenas nas últimas semanas.

"Na semana passada conseguimos remover 23 presos. Agora (ontem) mais 46, esvaziando a nossa carceragem", contabilizou o delegado Ítalo Sêga.

Na sexta, um forte esquema de segurança foi montado para transferir dezenas de criminosos. Equipes da Polícia Civil, com o apoio da Polícia Federal e do Departamento Penitenciário, transportaram os detentos do Pólo Centro a Três Lagoas, num percurso de quase dez quilômetros.

A Polícia Civil tem mantido presos na Delegacia Central por causa das frequentes interdições da cadeia pública, que não pode receber mais de 320 detentos. A restrição na CPLN destinada a presos provisórios, em Três Lagoas, refletiu na 6ª SDP.

Insalubre

A estrutura acanhada da unidade tornou perigosa e insalubre a manutenção de muitos detentos num espaço destinado a dez, além de colocar em risco a segurança dos funcionários da subdivisão. Segundo a polícia, a carceragem da 6ª SDP é destinada a presos provisórios que podem ficar no local, em média, 24 horas até ser autuados em flagrante ou enquanto estão sob a investigação policial.

O grupo encarcerado na unidade não pode receber visitas íntimas ou de familiares, é privado de banho de sol e só recebe a alimentação fornecida pela cozinha da cadeia pública porque não há como preparar refeição na delegacia. Investigadores se revezam para fazer a guarda dos presos e a segurança na subdivisão.

Fonte: A Gazeta do Iguaçu
Reportagem: Gilberto Vidal
Fotos: Kiko Sierich

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