quinta-feira, 21 de abril de 2011

Secretaria da Justiça profissionaliza mais 210 presos paranaenses



Cento e vinte presos do sistema penitenciário paranaense, de regime fechado, ganharam uma profissão neste ano. Outros 90 presos devem se profissionalizar ainda neste semestre, graças ao programa de qualificação profissional realizado pela Secretaria da Justiça e da Cidadania do Paraná, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Ministério da Justiça.

Trinta presos da Penitenciária Estadual de Piraquara e 15 presas da Penitenciária Feminina de Piraquara acabam de se profissionalizar em operação de máquina de costura para a indústria do vestuário. Nesta quarta-feira (20), eles concluíram 200 horas de curso, iniciado em 7 de fevereiro passado. Nesse mesmo período, 15 presos da penitenciária de Maringá se tornaram encanadores profissionais, concluindo o curso de 160 horas.

Nos meses de fevereiro e março deste ano, 30 presos da Penitenciária de Piraquara se profissionalizaram na aplicação de revestimento cerâmico. Quinze presos da Penitenciária de Maringá e outros 15 da Penitenciária de Foz do Iguaçu se tornaram eletricistas profissionais para instalação predial de baixa tensão.

A maioria desses novos profissionais começa agora a fazer parte dos canteiros de trabalho dentro das penitenciárias paranaenses. Eles se juntam aos 3.694 detentos que desempenham alguma atividade laboral nas unidades penais do Estado, que contam hoje com 94 empresas parceiras.

Cada um desses presos recebe, pelo trabalho realizado, três quartos do salário mínimo, além de ter a redução de um dia de pena para cada três dias trabalhados. Do salário recebido, 80% vão para a família ou para um procurador nomeado pelo preso, e 20% ficam numa caderneta de poupança, que só poderá ser retirada quando obtiver a liberdade definitiva.

“Nossa meta é que 100% dos presos paranaenses tenham condições de se profissionalizar enquanto estão em nossas unidades penais. Com isso, eles terão as condições necessárias para a sua inserção no mercado de trabalho e, conseqüentemente, sua reinserção na sociedade”, afirma Maria Tereza Uille Gomes, secretária da Justiça e da Cidadania do Paraná.

Além desses 120 novos profissionais, outros 90 presos estão fazendo cursos, de 180 horas cada um, de marceneiro, encanador e eletricista instalador predial nas unidades penitenciárias de Piraquara, Guarapuava, e Ponta Grossa. Ao todo estão sendo investidos R$ 228.410,00 em 14 cursos realizados neste semestre, totalizando 2.320 horas aula
 
 
Fonte: AEN
21/04/2011 09:00

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