Nesta quinta-feira (16/10), mais um grupo de 105 presos do regime semiaberto de unidades prisionais da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná (SEJU), de Curitiba e de Londrina passarão a ser monitorados por tornozeleiras eletrônicas.
Em Londrina, um grupo de até 45 dos 254 detentos do Centro de Reintegração Social (Creslon) começa a usar o equipamento a partir das 10h, em solenidade que se realizará na própria unidade prisional, com a presença da secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes, do juiz da Vara de Execução Penal do município, Katsujo Nakadomari e do diretor do Creslon, Reginaldo Peixoto. Em 30 dias um novo grupo de até 100 presos da mesma unidade penal poderá receber o equipamento. As autoridades concederão entrevista no local, podendo ser feitas imagens e fotos, além de entrevistas com os apenados.
Em Curitiba, às 14h, o juiz da 1a Vara de Execução Penal (VEP) da capital, Eduardo Lino Bueno Fagundes, vai liberar, por meio das tornozeleiras, mais um grupo de cerca de 60 das 108 presas do Centro de Regime Semiaberto Feminino de Curitiba (CRAF).
As primeiras tornozeleiras foram colocadas em 14 mulheres do (CRAF), no último dia 01/10, durante o mutirão carcerário realizado na Casa de Custódia de Piraquara(CCP), pela 1a e 2a VEP's de Curitiba, em parceria com o Departamento de Execução (Depen) da SEJU, Ministério Público, Defensoria Pública do Paraná e OAB/PR. Na ocasião, a unidade tinha 122 presas, hoje são 108.
Segundo o juiz Moacir Antonio Dalla Costa, da 2a VEP, a experiência com o primeiro grupo que recebeu as tornozeleiras está sendo muito bem sucedida até agora.
A prioridade de uso do equipamento é para presos do regime semiaberto e provisórios, presas grávidas ou que tenham filhos, idosos, pessoas com deficiência, todos envolvidos em crimes não violentos e que tenham bom comportamento.
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