quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Fozhabita assina aditivo para manutenção do trabalho de presos
O Fozhabita – Instituto de Habitação de Foz do Iguaçu assina, esta semana, o aditivo que vai prorrogar por mais um ano o termo de cooperação com a Secretaria Estadual de Justiça, para que os presos do regime semi-aberto da penitenciária estadual sigam trabalhando no projeto habitacional da cidade. O primeiro ano de cooperação vence no próximo dia 25 (sábado). Os resultados obtidos com essa parceria, tanto para o bom andamento das obras no conjunto Lagoa Dourada, como, pela profissionalização dos apenados que logo estarão em liberdade, tem sido acima das expectativas.
Cerca de 20 detentos que estão cumprindo o regime semi-aberto, quando a pessoa pode passar o dia fora da penitenciária mas deve voltar para dormir, estão trabalhando hoje na recuperação de 150 casas do conjunto habitacional Lagoa Dourada. Eles exercem funções como ajudante de pedreiro, pedreiro, eletricista, pintor, carpinteiro, servente e encanador. Atividades que estão sendo ensinadas pelos funcionários do Fozhabita. Para essas pessoas que logo estarão em liberdade, é gratificante ter uma ocupação do tempo ocioso e ainda aprender e praticar uma profissão. Isso vai ajudar também na ressocialização depois do cumprimento da pena.
A participação dos detentos do regime semi-aberto tem adiantado a recuperação das casas inacabadas. As residências são construídas no sistema auto-gestão, a família beneficiada contrata o pedreiro que será pago pelo Fozhabita. A demora na finalização da obra resultou em prejuízos em algumas etapas da construção que agora estão sendo reparadas por uma empresa terceirizada e os detentos da Penitenciária Estadual de Foz – PEF II.
Desde a assinatura do termo de cooperação, no ano passado, dezenas de presos trabalharam nessa obra e já estão em liberdade, muitos exercendo a profissão que aprenderam. Os detentos, que podem participar da atividade fora da penitenciária, são selecionados pela direção da instituição, que leva em conta o comportamento e também a experiência de trabalho desses presos. Os nomes são enviados para a Vara de Execuções Penais, que dará a autorização liberando a pessoa para o trabalho.
Os beneficiados pelo contrato de cooperação recebem 70% de um salário mínimo, pelo trabalho diário de 8 horas, das 8 às 12 e das 14 às 18 horas. Também cada três dias trabalhados representam um de remissão da pena. Eles recebem refeições e contam com atendimento de assistência social do Fozhabita. Pelo menos uma vez por mês eles se reúnem para trabalhar a autoestima e verificar as necessidades desse grupo. Algumas das reivindicações são solucionadas em parceria com a assistência social da penitenciária.
Fonte: AMN
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