domingo, 4 de outubro de 2009

CCFI participa da Conferência de Livre Comunicação




Democratizar a Comunicação é possível”. Com esse lema, representantes de diversas entidades de classe e da sociedade em geral reuniram-se neste sábado (03.10) no plenário da Câmara Municipal para discutir o papel dos meios de comunicação. Temas como o poder de resistência, a hegemonia dos grandes conglomerados de mídia e as novas tecnologias da informação foram recorrentes na pauta de debates.

Convicto de que a comunicação tem papel fundamental na mobilização popular e na solução dos conflitos sociais, o Conselho da Comunidade na Execução Penal, representado pela presidente Luciane Ferreira e pela secretária Fabiula Wurmeister, fez questão de participar da Conferência Livre de Comunicação de Foz do Iguaçu.



Entre os objetivos da Comissão Iguaçuense Pró-Conferência de Comunicação destacaram-se a apresentação e discussão de experiências locais que estão conseguindo “furar o bloqueio dos grandes empresários da comunicação” por meio de meios alternativos, de linhas editoriais independentes, do estímulo à produção cultural e do resgate histórico.



Conduziram as discussões na mesa “Direito Humano à Comunicação e Democratização da Mídia” a professora da Unioeste, campus de Marechal Cândido Rondon, Carla Silva, e as jornalistas Aniela Almeida, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR), e Rachel Bragatto, do Coletivo Intervozes. Ambas fazem parte da Comissão Paranaense Pró-Conferência de Comunicação.



O resgate histórico ficou por conta da apresentação do documentário “Jornal Nosso Tempo: um marco de resistência democrática em Foz do Iguaçu”, dos jornalistas Carlos Luz e Thays Petters.




Na mesa “Práticas de Mídias Alternativas”, puderam ser conhecidas as propostas do Blog de Foz, do Cartel do Rap, do Movimento Cultural Guatá, do Megafone e do Sopabrasiguaia.




Na ocasião, a estratégia de divulgação das atividades, interação com a comunidade e de alerta às questões carcerárias adotada pelo CCFI por meio deste blog foi citada pelo jornalista do portal Megafone, Wemerson Augusto, como um exemplo a ser seguido por outras entidades.




Propostas de mudança como a necessária revisão das concessões públicas de rádio e televisão, o respeito aos preceitos constitucionais, a regulamentação da legislação que rege a comunicação no país, a criação de um conselho de comunicação, entre outros, nortearam os princípios expostos da Carta de Foz do Iguaçu.

De acordo com o regimento interno da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), as propostas levantadas nesta etapa municipal serão repassadas no prazo de cinco dias à comissão organizadora e levadas às discussões e priorizações das estadas estadual – de 6 a 8 de novembro, em Curitiba - e nacional – de 1º a 3 de dezembro, em Brasília.

Comissão Iguaçuense Pró-Conferência de Comunicação é composta pela APP-Sindicato, Conselho Regional de Psicologia, Rede Proteger e Sindijor-PR.

Leia mais sobre a Conferência Livre de Comunicação de Foz do Iguaçu:




Fotos: Marcos Labanca e Fabiula Wurmeister

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