Entre os objetivos da ativida está chamar a atenção das autoridades para a necessidade de construção imediata da Penitenciária Feminina Estadual em Foz do Iguaçu. O terreno já foi adquirido e o orçamento prévio para a edificação está pronto. Ao todo, devem ser gastos R$ 7 milhões, divididos entre os governos federal e estadual.
Para a presidente do Conselho, a advogada Luciane Ferreira, a construção da penitenciária não vai apenas significar o encarceramenteo, mas permitirá a realização de trabalhos de re-inserção social. “Organizamos estes mutirões porque não há ambulatório médico ou espaço para as detentas participarem de algumas atividades”, disse.
A maioria delas passava anos sem atendimento médico ou odontológico. Elisangela Borges cumpre pena na Cadeia Pública há dois anos e sete meses. Para ela, o dia de atividades representou momentos de alegria. “Ficamos confinadas em quatro paredes. Este é o momento de conversar, conhecer pessoas novas e ficar bonita”, disse.
Condições precárias
Embora a legislação brasileira dê às presas grávidas o direito de permanecerem com os filhos durante os seis primeiros meses do bebê ou no período da amamentação, por falta de infraestrutura elas são obrigadas a deixar o filho com a família ou destinar para adoção logo após o parto.
As presas vivem em situações bem precárias, para não dizer subumanas. O espaço está superlotado. As 163 detentas estão divididas em 16 celas, onde a capacidade é para abrigar 64 mulheres. “Aqui o espaço é para quatro, mas estamos em 11”, disseram.
A cadeia era para ser provisória, enquanto não ocorre o julgamento. Mas, como não há uma penitenciária feminina, a maioria, já julgada, continua no mesmo local. “O que era para ser provisório acaba tornando-se definitivo. As mulheres correspondem a mais de 60% da população carcerária da unidade”, explicou Luciane.
Atividade semelhante já foi realizada duas vezes no ano passado, a primeira também em comemoração ao Mês da Mulher, e a segunda no Mês das Mães.
. corte de cabelo
. exames Papanicolau
. testes rápidos de HIV, triglicerídeo e glicemia
. aferição de pressão arterial
. orientação de higiene bucal
. distribuição de kits de produtos de higiene pessoal e cestas-básicas.
Apoio:
Conselho Municipal dos Direitos da Mulher
OAB/Foz – Comissão dos Direitos Humanos
Pastoral Carcerária
Lyons Itaipu Foz
Cadeia Pública Laudemir Neves
Centro de Detenção e Ressocialização
Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu
http://www.rpctv.com.br/player/player.swf?emissora=cataratas&file=80929&autostart=0&tempoTotal=&seq=&rand=100&videoano=2010&videomes=03&videodia=30&videonome=paranatv2edicao
Fonte e Fotos: JIE
0 comentários:
Postar um comentário