sábado, 10 de setembro de 2011
Otimo Exemplo:Programa Começar de Novo empregou1.600 detentos
Cerca de 1.600 detentos e egressos do sistema carcerário do Estado do Espírito Santo conseguiram uma colocação no mercado de trabalho por meio do Programa Começar de Novo, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Naquele estado, o programa é desenvolvido por meio de parceria entre o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), a Secretaria Estadual de Justiça, órgãos públicos, empresas e a sociedade civil.
Os resultados do Espírito Santo foram apresentados nesta terça-feira (06/09), durante o Encontro Nacional do Começar de Novo, realizado, em São Paulo, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O objetivo do evento é sensibilizar os empresários sobre a importância e as vantagens sociais e econômicas da contratação de detentos e egressos.
Engajamento - A apresentação foi feita por Quesia da Cunha Oliveira Santos, diretora do Departamento de Ressocialização penal da Secretaria de Justiça do Espírito Santo.
Segundo ela, esses resultados foram conquistados graças ao engajamento de 175 empresas parceiras e ao decreto estadual que reserva 6% dos postos de trabalho em obras públicas para detentos, ex-detentos, cumpridores de medidas alternativas e adolescentes em conflito com a lei.
Capacitação - O Encontro Nacional do Começar de Novo contou também com a palestra de Sinara Ferreira, assessora do Departamento de Salário e Emprego do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Ela falou dos resultados do Termo de Cooperação Técnica firmado, em maio de 2010, entre o CNJ e o MTE, com o objetivo de desenvolver ações de capacitação profissional para o público-alvo do Programa Começar de Novo.
A assessora destacou, por exemplo, que o MTE vai investir, ainda neste ano, R$ 700 mil para capacitar, no ofício da construção civil, 760 detentos da região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. A formação será feita dentro das unidades prisionais, como parte do Plano Setorial de Capacitação do MTE.
Fonte: Agência CNJ de Notícias
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